Marcelo considera ser “causa nacional” limpar florestas para evitar incêndios

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou no passado dia 23 de março, no Parque Nacional Peneda-Gerês, em Terras de Bouro, distrito de Braga, que a limpeza da floresta para prevenir incêndios é uma “causa nacional”.

Marcelo Rebelo de Sousa

Foto: Miguel Pereira/Global Imagens 

O Presidente reafirmou a sua disponibilidade para apoiar “todas as medidas” que o Parlamento entender tomar em termos de defesa da floresta e de prevenção de incêndios. Um apoio, sublinhou, “sem angústias, sem dúvidas e sem hesitações metafísicas”.

O Presidente afirmou ainda que a população das grandes cidades está neste momento mais alerta para a questão da floresta e da prevenção de incêndios.

No local estiveram também  os ministros do Ambiente e da Defesa Nacional, além do presidente da Comissão Parlamentar do Ambiente, o deputado bloquista Pedro Soares.

Tanto Marcelo Rebelo de Sousa como o primeiro-ministro António Costa participaram, nesse dia, em diferentes zonas do país, em várias iniciativas de limpeza de mato e defesa da floresta organizadas em parceria com a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP).

O chefe de Estado esteve também, nessa mesmo dia, em Viseu, no Regimento de Infantaria N.º 14, participando em “trabalhos de gestão de combustível e conservação de habitats naturais”.

Artigo adaptado da notícia publicada no Dinheiro Vivo a 24 de março de 2018

Ovelhas vão ajudar a prevenir incêndios em Espanha

No âmbito de um projecto de prevenção de incêndios , o governo espanhol vai utilizar ovelhas para a limpeza do mato. As ovelhas-bombeiro serão levadas pelos pastores para locais públicos estratégicos e áreas protegidas. Os cerca de 7 mil animais vão limpar cerce de 3 mil hectares. 

Foi assinado um acordo com os pastores locais, que receberão subsídios de €20 a €130 por hectare limpo. A discrepância dos valores está relacionada com o tipo de terreno: quanto mais acidentado, maior é o subsídio. Serão os técnicos do Serviço do Meio Ambiente (equivalente ao Instituto de Conservação da Natureza) que definem as áreas de intervenção prioritária.

Artigo adaptado da notícia publicada na Visão a 28 de março de 2018

Sobreiro assobiador português é eleito árvore europeia do ano

Um sobreiro assobiador português é a árvore europeia do ano. O sobreiro plantado há 234 anos em Águas de Moura, no Alentejo, foi distinguido numa iniciativa da Environmental Partnership Association (EPA).

O Assobiador (quercus suber) está classificado como “Árvore de Interesse Público” desde 1988. Nomeado pela UNAC – União da Floresta Mediterrânica, foi  anunciado, no dia 20 de março, em Bruxelas, como o vencedor, nesta que foi a primeira participação de Portugal nesta competição. O sobreiro português venceu com mais de 26 mil votos.

Em segundo lugar, com cerca de 22 mil votos, ficou um ulmeiro espanhol, e em terceiro um carvalho com o nome “O Velho das Florestas de Belgorod”, na Rússia.

O sobreiro assobiador é uma árvore singular, com 16,2 metros de altura, um perímetro de base de 5,24 metros e uma copa frondosa, com 29,4 metros de diâmetro, que ao fim da tarde se enche de pássaros, que ali procuram refúgio para passar a noite. Por isso lhe chamam assim: assobiador.

Artigo adaptado da notícia publicada no DN a 21 de Março de 2018

Fotografia do jornal Região de Leiria vence prémio internacional

O jornal Região de Leiria venceu, no passado dia 24 de fevereiro, a medalha de prata num prémio internacional de ‘design’ jornalístico com uma fotografia captada nos incêndios de junho na região Centro.

Foto: Joaquim Dâmaso/Região de Leiria

A medalha de prata atribuída à fotografia da autoria de Joaquim Dâmaso – que retrata uma idosa de 84 anos, residente numa aldeia do concelho de Figueiró dos Vinhos, a chorar, com um regador na mão, numa mata ainda fumegante – ficou em segundo lugar na categoria ‘Breaking News’ no concurso promovido pela ‘Society for News Design’, organização fundada nos EUA em 1979.

Francisco Santos, diretor do Região de Leiria, manifestou-se “muito orgulhoso” pelo prémio – divulgado hoje pelos promotores na rede social Twitter – e sublinhou a “enorme responsabilidade” que este acarreta para o jornal “fazer cada vez mais e melhor para os seus leitores”. “É a primeira vez que vencemos um prémio neste concurso, que é global”, assinalou.

O prémio deixa o autor “com uma grande satisfação”, que partilha com a equipa do Região de Leiria, lembrando o trabalho de reportagem desenvolvido durante os incêndios, além da imagem agora vencedora.

Artigo adaptado da notícia publicada na TSF a 24 de fevereiro de 2018

Concerto Solidário rendeu mais de um milhão para as vítimas dos incêndios

O concerto “Juntos por Todos”, que decorreu no dia 27 de junho do ano passado, em solidariedade com as vítimas dos fogos florestais, angariou cerca de 1 milhão de euros, revertendo a favor da União de Misericórdias Portuguesas para reforçar o apoio às populações afetadas.

Ao longo de toda a noite, 25 artistas portugueses subiram ao palco do Altice Arena para aturarem para 14 mil pessoas, num concerto solidário com lotação esgotada, em Lisboa, e teve na plateia figuras como o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa e o Presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues.

No final do concerto – que foi transmitido em direto e  em simultâneo pela RTP, SIC, TVI e todas as rádios nacionais -, foi anunciado que os donativos tinham totalizado um milhão e centro e cinquanta e três mil euros para ajudar as populações afetadas pelo incêndio que deflagrou no passado dia 17 no concelho de Pedrógão Grande, no centro do país.

O chefe de Estado enalteceu que a Nação também agora “foi capaz de se unir e de ser solidária” com as populações afetadas pelos incêndios que deflagraram na região Centro, há mais de uma semana, e provocaram 64 mortos e mais de 200 feridos.

Artigo adaptado da notícia do Diário de Notícias a 28 de junho de 2017

Atletas participaram numa prova que irá ajudar a reflorestar Vouzela

A corrida que aconteceu no passado dia 8 de abril, em Vouzela, apelidado de Zela Ultra Marathon, serviu para promover a plantação de árvores autóctones (árvores originárias do próprio território) nas zonas afetadas pelos incêndios em Outubro.

Os mais de 300 corredores passaram por vários espaços que foram consumidos pelas chamas em outubro, mas nem isso “apagou” a vontade da organização em promover a prova e até contribuir para a causa.

Por isso, o evento desportivo incluiu uma caminhada, a Zela Walk, que terá uma vertente solidária e ecológica. Os participantes serão desafiados a marcar presença numa plantação de árvores autóctones, contribuindo assim para a reflorestação de um espaço, o Monte da Senhora do Castelo, em Vouzela, que foi reduzido a cinzas durante os incêndios do ano passado.

Artigo adaptado de notícia publicada no Jornal do Centro a 23 de Fevereiro de 2018

Rosa Mota planta árvores em Folgosinho

A ex-atleta olímpica, Rosa Mota, participou num evento de plantação de castanheiros, em fevereiro, para contrariar os efeitos destrutivos dos incêndios de outubro.

Rosa Mota em Folgosinho a plantar um castanheiro. Foto Liliana Carona/Renascença

A maratonista olímpica, Rosa Mota, foi a Folgosinho para “amadrinhar” iniciativas de reflorestação, mas também o Free Trail Solidário Renascer Folgosinho que decorreu em fevereiro, com o objetivo de devolver a paisagem verde àquela aldeia.

“Foi um convite simpático e honroso que me fizeram para plantar árvores e apadrinhar o trail. Temos a noção através da televisão e jornais, mas outra coisa é estar aqui e ver a natureza tão linda toda destruída, é uma tristeza, e com a ajuda de todos não custa nada”, afirmou à Renascença enquanto plantava o castanheiro, batizado com o seu nome.

Depois dos incêndios de outubro, que destruíram 2300 hectares de vegetação, os habitantes uniram-se e constituíram uma associação local, a Folgonatur, que entre novembro e fevereiro já plantou perto de 20 mil árvores.

Artigo adaptado da notícia publicada na Renascença a 11 de fevereiro de 2018

Tribunal Federal brasileiro perdoa o abate de árvores na Amazónia

Supremo Tribunal Federal brasileiro aprovou alterações à lei de proteção da floresta amazónica , autorizando que seja criado um sistema que “desresponsabiliza” aqueles que, no passado, tenham abatido árvores ilegalmente.

Os ambientalistas acusam o painel de juízes de estarem a “tornar aceitável” o abate ilegal de árvores na maior floresta tropical do mundo, onde os cientistas estão ainda a estudar novas espécies de animais e plantas que habitam aquele ecossistema.

Para os ativistas de defesa e proteção do ambiente, a decisão vem pôr ainda mais em risco a maior área de floresta do planeta, numa altura em que as alterações climáticas e o aquecimento global continuam a agravar-se.

Artigo adaptado de notícia publicada no TSF a 26 de Fevereiro de 2018

Biólogos alertam para a desflorestação da Amazónia

Segundo biólogos das Nações Unidas, se a desflorestação na floresta da Amazónia  ultrapassar os 20% da sua área original, esta pode chegar a um ponto sem retorno.

Num editorial publicado na revista Science Advances, os investigadores Thomas Lovejoy (norte-americano) e Carlos Nobre (brasileiro) asseguram que a desflorestação da Amazónia alcançou cerca de 17% da sua vegetação, nos últimos 50 anos.

Esta floresta produz cerca de metade da sua própria precipitação ao reciclar a humidade à medida que o ar se move desde o Oceano Atlântico, através da América do Sul, até ao oeste.

Esta humidade é importante para alimentar o ciclo de água da Terra de forma mais ampla, e afeta o bem-estar humano, a agricultura, as estações secas e o comportamento da chuva em muitos países da América do Sul.

Artigo adaptado de notícia publicada no Diário de Notícias a 26 de fevereiro de 2018

Autoridades brasileiras apreendem madeira ilegal

A polícia brasileira apreendeu cerca de 400 contentores de madeira ilegal da floresta da Amazónia, na cidade de Manaus.

A operação Arquimedes, levada a cabo pela polícia federal e pelos fiscais da IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), tem como objetivo identificar os responsáveis pela extração ilegal desta madeira, o seu transporte e comercialização.

Esta é considerada, pela autoridades, uma das maiores apreensões mundiais de madeira.

O nome da operação tem origem na cultura grega que relata a técnica utilizada por um filósofo para encontrar volumes de materiais a partir da imersão num recipiente com água. Técnica que inspirou os peritos da Polícia Federal para realizar a medição do volume do material apreendido.

Artigo adaptado de notícia publicada no Diário de Notícias a 18 de Janeiro de 2018